“Para não dizer que não falei de mãos cheias”!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Repare bem em suas mãos! Pois saiba que antes da aparição
da palavra; do surgimento do cambito, do machado, da enxada, da escavadeira, as
mãos foram, sozinhas, tudo isso, e muito mais –elas não só salvaram a nossa
pele, como nos ajudaram a desenvolver o cérebro!
O mesmo cérebro que, diante das conquistas da neurociência
e outras que tais, ignora a importância de não se esquecer do uso das mãos!
Portanto, antes de erguer a sua cabeça aos céus em
agradecimentos pelas suas fartas conquistas, faça uma súplica às suas mãos no
sentido de que estas nunca lhe abandone, pois, neste tempo de “retorno às
cavernas”, em que pese o feito de todas as ciências, serão as nossas mãos as
únicas ferramentas a trabalharem em um novo recomeço.
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