Diga-me sobre os seus ‘ouvidos’, e entenderei tudo sobre a sua alma
Por Gilvaldo Quinzeiro
A música é os ‘ouvidos’
de uma época. Por isso a surdez dos homens coincide com o endurecimento da sua
alma. Neste ínterim, a barbárie é exatamente aquilo que se veste como pele. O
filósofo Platão (427 a.C.
- 347 a.C.) já nos chamava atenção há milhares de anos para a
importância da música no que tange a formação ética e moral dos homens.
Temos ouvidos muita coisa, como se fosse música. Talvez
por isso a razão da insônia de muitos e das faces com o ar de aborrecimento.
Enfim, os tempos são outros? Os homens são outros? As
estratégias são outras? O mundo é outro? Enfim, quais os ‘engenhos musicais’
que movem a realidade?
Ora, os ‘ouvidos’ de uma época, não só falam do que
constitui a nossa alma, mas certamente daquilo que também entra e sai da nossa
boca. O ato de comer por mais de animalesco que possa ser, é também, no caso do
‘Homem’, algo de natureza espiritual. Assim também aquilo que sai, a palavra, é inerente aos ‘ouvidos’,
A palavra antes de ser pronunciada era “pedra e pau” nas
mãos dos homens bufando de raiva ou de medo. Não é exatamente o que nos
acontece hoje? Pois bem. Em que pese uso das ferramentas hoje ditas virtuais,
há gente ferida e sangrando aos montes. Nunca batemos e apanhamos muito, quanto
nesta era das redes sociais. Sociais?
Não é, pois, nenhuma coincidência que se viva com os
nervos a flor da pele. E na pele ocorram tantas erosões. Porém, o nosso problema
está mesmo é na alma.
Uma dica?
Ouça uma Boa Música!
Bom relaxamento e paz de espírito!
Comentários
Postar um comentário