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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

O mundo literário unido em defesa da paz e do planeta

Por Gilvaldo Quinzeiro Escritores, poetas e artistas de várias partes do mundo estarão se reunindo através das redes sociais, num evento de caráter multicultural, multilíngue pacifista, apartidário, ecológico, virtual e literário em prol da paz mundial e da preservação do planeta Terra a ser realizado no dia 24 de abril de 2016 por conta programação alusiva ao Dia da Terra (22 de abril), denominado “O Mundo Literário Contemporâneo – A Literatura em Defesa da Paz e da Preservação do Planeta Terra”. O evento, que é uma iniciativa do professor Gilvaldo Quinzeiro, e recebe o apoio do Jornal Diário de Caxias e da Revista Orizont Literar Contemporan, tem também o objetivo de produzir e compartilhar textos literários, imagens, ideias, livros, e-mails, blogs e revistas entre os participantes. A ideia ainda em fase inicial, vem ganhando adesão pelo mundo. E conta com o apoio e a coordenação de:  Alina Velazco-Ramos (México), Daniel Dragomirescu (Romênia), Antônio Arroyo Silva (Il

Os olhos e ouvidos dos ventos!

Por Gilvaldo Quinzeiro O sopro gerenciador dos ventos. Se “navegar é preciso”, conversar com os ventos é no mínimo se adiantar na viagem!  Que o diga, o velho xamã em sua canoa pelos igarapés; a natureza tem sim olhos e ouvidos -, o difícil, é termos os nossos abertos para ela! Viva um bom domingo de escuta!

Na fluidez das coisas, nós seus absorventes!

Por Gilvaldo Quinzeiro Que a realidade é ‘porosa’, disso eu já estou ficando cansado de falar! Tanto que já não absorvo mais todos os falares; os pensares e os fazeres! No meio da fluidez das coisas, da eloquência duvidosa dos espelhos e das mil e uma utilidades inteiramente dispensáveis, o que sobra para   o sujeito da contemporaneidade?  Nada, além de ser   um mero ‘absorvente’ entre as pernas bambas do tempo! Sim, meus senhores! Somos os mais ‘baratos’ dos absorventes – fracassados na missão de conter o fluxo das coisas! A propósito, acabo de ler uma matéria em que uma estudante inglesa de 20 anos, Emily Pankhurst , vítima da “síndrome do choque tóxico”, provocado pelo esquecimento do absorvente interno na vagina por nada mais e nada menos do que 9 dias.  O motivo, segundo ela, teria sido “o estresse ocasionados pelas provas finais da sua faculdade”. O sujeito aqui, dele não se tem dúvida, foi acordado por afogar-se em seu próprio sangue. Do dito aqui p

Tudo é uma questão de atitude, primo!

Por Gilvaldo Quinzeiro O gosto da vida está muito além do alho e da cebola. E mesmo no amargor das suas vicissitudes, é onde cabe a nós o seu adocicar. É claro que as flores colhidas hoje pela manhã, a tarde estarão todas murchas, mas não será este o motivo para deixarmos de admirá-las! Flores haverão em tudo; se tudo for uma questão de boa atitude! Porém, o mais astuto de nós, primo, compreenderá que no fundo, no fundo, não passamos de meras ‘aranhas’ enganchadas em tênue teia! A teia que acreditamos ser do mais sólido fio. Por sorte, por um triz, o galho que águia pousa é outro! Ufa! Na dúvida, primo, onde amanhã pousará a águia, comemore hoje o  seu dia de sorte!

O Brasil, e as ‘trempes’ da sua política. A quem interessa a fome dos cães?

Por Gilvaldo Quinzeiro Lendo uma entrevista da filósofa Marilena Chauí concedida a revista Cult, na qual, a mesma responde às perguntas sobre o atual quadro político e econômico brasileiro, nasceu-me a inspiração para o texto que escrevo agora. Não como uma resenha a citada entrevista ou   como um contraponto. Mas, apenas como um fio condutor ao meu pensar. No mais, achei a entrevista muito inspiradora e reveladora. O texto a seguir é uma antropológica metáfora as nossas condições atuais, se este é o termo apropriado. Ei-lo. Pelo sim ou pelo não, o fogo se apagou das trempes, e o borralho serve de travesseiro aos cães.  E se os cães ainda dormem, é porque os passos ao redor da fogueira são de quem agora alimentam seu sono: o bicho foi o que abocanhou! Diferente dos bichos, o jantar dos homens é de suas cabeças, e a sua insônia não é motivado pelos passos do bicho ao redor da fogueira, e sim porque caiu na arapuca do seu pensar! O Brasil vive um dilema que remon

Em tempo de guerra ao mosquito, as baratas das nossas desculpas!

Por Gilvaldo Quinzeiro Em tempo de guerras e invasões, lembrar da “vitória de Pirro”, vale mais do que começar a dá o primeiro tiro! Ademais, a guerra em curso é contra os insetos, e qualquer que seja a derrota exigirá no mínimo uma convincente desculpa! As baratas quando invadem os hospitais, por exemplo, não é porque procuram   médicos, e se fosse também não os encontrariam, e sim porque querem se curar com as nossas desculpas! Ao menos, eu me adoeci com as desculpas que deram para as infestações de baratas no hospital daqui, o Hospital Geral! E nem a guerra decretada a estas no dia seguinte, me fez sentir melhor! E olhe que as nossas armas estão voltadas para o combate a um mosquito! Imagine, se amanhã os ratos despertarem e tomarem de assalto todas as enfermarias! Qual a desculpa? Desculpa mesmo só a de Arquimedes ao se queixar da falta de uma alavanca para erguer o mundo! Todavia, a mecânica do mundo de hoje deixou de funcionar por uma coisa muito si

Os amores em seus curtos lençóis, e compridos sofreres!

Por Gilvaldo Quinzeiro O amor a despeito de suas metamorfoses, dispensam lençóis coloridos ou compridos. Quanto mais curto as vestimentas, melhor! Que assim seja! Entre os amantes, então, por que se preocupar com os seus botões? Nesta semana, os lençóis antes usados como cobertas plenas, ficaram curtos demais ao menos para dois casos, a saber, o suposto relacionamento amoroso entre o Papa João Paulo II e a filósofa Anna Teresa Tymieniecka , que veio à tona numa reportagem do jornalista Edward Stourton, da BBC de Londres; e o outro, entre o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e a jornalista Mirian Dutra , que resolveu dar minúcias do caso numa entrevista. O ‘diabo’ desses casos, porém, não é o sorriso de Freud ao constatar as suas teses sobre as coisas alojadas no Inconsciente e nem o   fato deles realmente terem ocorridos, mas, o seu uso para outros fins. Respeitemos os amores entre os outros, como se nossos fossem! Afinal quem nunca desejou ao

Devagar com o beijo...

Por Gilvaldo Quinzeiro Passaram-se as ‘boiadas’, mas a civilização empancou-se na própria merda! O que fazer agora além de berrar? O que fazer agora além de descontaminar o leite? O que fazer agora além de acumular lixo? Uma mudança nos impacta:  a chegada da velhice cada vez mais tarde e da infância cada vez mais curta! Vivemos em tempos de longevidade, porém, sem ter vivido nada de significativo, além de fazer de tudo para ocultar a face! A crise da previdência social, que é uma realidade  em vários países, revela que chegamos ao fim de um tempo para o qual nos planejávamos. E agora?  O que oferecer ao ‘visitante’ que ainda vai chegar, e cujas despesas da casa, em dois dias já foram todas consumidas? O consumismo nos torna ‘bois’ de um mesmo parto. O silêncio dos chocalhos, o anuncio de que alguma ‘vaca’ caiu em depressão. O remédio: o consolo de que este é o mal do século! Não há mais parâmetros para se obter o ‘equilíbrio’. Isso não significa dizer, no enta

Prelúdio a ‘literatura de banheiro’

Por Gilvaldo Quinzeiro Como abelha em colmeia, multiplicam-se os mundos, mas em vez de mel, os homens só encontram a cera. O que somos nestes mundos? Nada, além de simples ‘moleques’ das suas ceras! Imagine hoje o filósofo grego Diógenes, no seu habitual ‘banho de sol’ – clamaria a Alexandre, O Grande para que em sua frente se demorasse, temendo derreter-se aos primeiros raios solares! Os homens e seus açúcares.  No afã de adocicar o mundo, cada vez mais amargo, a civilização atual acrescentou açúcares demais aos seus pratos! Como resultado disso, as novas gerações se tornaram aparentemente mais enérgicas e saltitantes, porém, péssimos soldados na hora de enfrentarem seus medos! Enfim, que somos todos filhos da mãe, disso ninguém tem dúvida. Porém, putos ficaram os meninos sem tempo sequer de irem ao banheiro! Antes não era assim:  todos os dias eram ‘santos’; o ‘diabo’ era mesmo o banheiro a presenciar o nascimento dos homens em seus proibidos desejos. Hoje,

Uma ‘praga egípcia’, sim senhor!

Por Gilvaldo Quinzeiro Os gregos que me perdoem, mas os egípcios antigos merecem ser mais levados a sérios.  Se não pelos seus deuses ‘eloquentes’, como eram os dos gregos, mas por serem híbridos! O velho mistério egípcio sempre tão novo e assustador! Habita entre nós, desde o século XVI, aqui chegado em navios abarrotados de escravos, um filho das terras dos faraós – o mosquito aedes aegypti! Durante a sua estada no Brasil, ele foi algumas vezes erradicado, porém, não se sabe por que, se pelos descuidos dos homens, se por fazer jus a sua origem egípcia, ele não sou retornou como estar redesenhando não só o mapa do mundo – como também o da nossa genética? Para quem gosta de simbolismo e comparações entre o passado e o presente, nada mais oportuno do que acompanhar o que ora parece estar em curso: o ‘império dos mosquitos’? Quem parecia estar mumificado durante este tempo todo é o mundo que, somente agora parece acordar. O que antes se especulava ser os prepar

Uma leitura de fundo de quintal, inserção no mundo!

Por Gilvaldo Quinzeiro Neste início da segunda década do século XXI, o mundo parece inflar-se diante da explosão iminente de tanta intolerância. A liberdade, que é uma construção coletiva, pode estar sendo tolhida agora pela intolerância de diversos matizes, não majoritária, mas em escala ascendente assustadora! A ciência e a tecnologia, a despeito de terem melhorado a qualidade de vida das pessoas, não foram suficientes para evitar por exemplo, a crença de que nos aproximamos do Apocalipse. No afã de quem seja a primeira a garantir a salvação, as religiões recebem mais do que dão. Muitos dos seus líderes ostentam as maiores fortunas! ‘Deus’, acredite, se transformou numa espécie de moeda, e as igrejas seus bancos! Não é nenhuma coincidência que a uma das mais terríveis intolerâncias presentes no mundo atual, seja oriunda da disputa religiosa. Milhares de pessoas neste momento estão em marcha fugindo das áreas onde ocorrem conflitos de natureza religiosa. N

Na sede que alimenta a filosofia, vem toda a água de Tales de Mileto

Por Gilvaldo Quinzeiro O texto que segue a abaixo não poderia ter uma fonte mais oportuna e inspiradora, do que a dos filósofos gregos, bem como a que já nos escasseia: a água! E espero com este despertar nos caros leitores, a sede do pensar! A sede que nos abocanha mata até as salivas.  Se o mapa da seca continuar se expandindo pelo mundo, quem não abraçará o seu pote? Por precaução, o melhor é ir se excitando segurando a rudia! De acordo com um estudo publicado na Science Advances , sexta-feira (12) , mais de 4 bilhões de pessoas estão sofrendo com a escassez de água no mundo. A maioria na China e na Índia. Quando se fala em falta d’água, nos vem logo a preocupação com a higiene. Mas, a questão é bem mais gritante, ou seja, no que a luta para sobreviver em lugares de escassez de água poderá nos transformar! Em outras palavras, ‘o bicho’ homem, que é um estado larvário do porvir, poderá enfim se transformar no quê? O exposto aqui nos faz não só ir pedir

O aperto de mão entre o Papa e o Patriarca: amém?

Por Gilvaldo Quinzeiro O que a aranha não tece, não pode lhe servir de moradia. Na História, os fatos também são ‘tecidos’, e quando alguma a teia se fragiliza, o jeito é tecer unindo os extremos. Hoje, sexta-feira, 12 de fevereiro, na pequena, mas emblemática e resistente ilha de Cuba, mas especificamente em sua capital, Havana, ocorreu um encontro, que poderá servir de ‘ponte’ na difícil travessia civilizatória. De um lado, o Papa Francisco, representante máximo da Igreja Católica Apostólica Romana e do outro o Patriarca Kiril, líder maior da Igreja Ortodoxa Russa. Há exatos 962 anos, em 1054, no episódio conhecido historicamente como “Cisma do Oriente”, a religião católica foi dividida em duas: a católica apostólica romana e a ortodoxa. De lá para cá, não havia acontecido nenhum encontro entre as duas autoridades destas duas religiões. O encontro por si só já é histórico, e o local escolhido mais emblemático ainda.  Durante duas horas, Francisco e Kiril fizeram

O espanto da arte e da ciência é o ‘diabo’ do tempo!

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Por Gilvaldo Quinzeiro E se a roda do tempo no qual vivemos agora, for apenas uma intersecção das outras rodas com seus tempos também presentes? E se aquilo que você pensa que é, não passar de um reflexo do espelho em que Outro também pensa ser? E se seu notebook - orgulho e ostentação da nova geração – no passado também já era uma ferramenta em uso? Espantosas, tais perguntas, não?  Pois sim! Nesta semana, duas obras de artes gregas, em que os personagens retratados na cena parecem estar segurando um suposto notebook , (ver as imagens) vêm dando muito o que falar. Muitas teorias estão sendo levantadas, umas contras, outras a favor!  O certo, porém, é que no jargão midiático, este assunto “viralizou”! Tire você mesmo as suas conclusões! De uma coisa não se tem dúvida: não há tempo bom sem ‘chuvas de perguntas’!  Pode até que nada vingue, mas sem questionamentos não há safras de respostas! Por falar em respostas, nesta quinta-feira, a ciência

A vida pelo lado de dentro do vidro

Por Gilvaldo Quinzeiro Este texto é uma leve pincelada sobre o ‘cenário’ atual onde encenamos as nossas vidas. Umas mais curtas, mas merecedoras de maior duração; outras tão longas quanto filme ruim e legendado. Mas, enfim, com seus diretores e atores em busca de premiação! A vida é a janela pela qual, nós os seus atores, nos atiramos literalmente em busca de seus sentidos! Um bom ator nunca sai ileso, pois, o palco onde ele encena é feito de arranhaduras. Para facilitar o entendimento ou aguçar mais ainda o espírito, o dito aqui é escrito ao som das trilhas clássicas dos filmes de faroestes. E como nos velhos filmes de faroestes em que as carroças sempre partem por estradas empoeiradas, somos hoje os ‘heróis’ que nunca encontram nada para fazer, senão encravar na terra como se balas fossem, o próprio nome!  O caso recente ocorrido no carnaval paulista, em que uma modelo contraindo as normas dos desfiles, ficou nua apenas para associar seu nome  a “rainha dos prote

Os sapatos e as outras coisas do mundo que também desejamos!

Por Gilvaldo Quinzeiro Outro dia, eu li um belo texto escrito pelo poeta Renato Meneses, no qual, o mesmo lamentava a morte de um engraxate, o Ceará, e tecia comentário a respeito do que aprendera com este sobre a relação dos sapatos com as personalidades. Este texto me fez pensar também em outras coisas e suas relações, de modo que me arrisco agora a escrever. As idades são como sapatos, isto é, com o passar do tempo nos exigem as adequações, do contrário, alguma coisa fica para lado de fora. Ademais, o que pode ficar para o lado de fora, não é apenas o dedão do pé, e nem é menos valioso do que um par de sapatos, que nunca trocamos: pode ser própria vida! Vivem melhor aqueles que por falta de condições ou por opção dispensam o uso de sapatos? Se os sapatos nos podem ser dispensáveis, o que dizer então dos estilos de vida que nos enforcam! Ainda bem que a vida não se ata aos nossos desejos. Ademais, os desejos quando atados sofrem mais do que os pés em sapatos

A criação que não foi obra de Deus!

Por Gilvaldo Quinzeiro Diz o dito caboclo que a única coisa que Deus não criou, foi a ‘boca’ da cabaça, esta sim é obra exclusiva do homem! Eis aqui o ‘talho’ na cosmogonia que, se fosse obra dos gregos, certamente renderia teses e mais teses de Mestrado – como não – quem sabe um samba-enredo! Sim, meus senhores, este é um axioma dos velhos sábios caboclos com quem deveríamos aprender muitas das lições das quais hoje somos tão carentes -  que pode ser comprovado – o único é bom que se diga! A cabaça ou porongo é a designação comum dos frutos da família das cucurbitáceas cuja origem não se sabe ao certo, se asiática, se africana. Aqui no Brasil, em especial no Nordeste é usada como utensilio doméstico, sendo seu uso mais comum no armazenamento de água. A ‘boca’ da cabaça é a recriação da imagem do homem nas coisas ou a antropormorfização   sem a qual o mundo seria sob a ótica humana, oco! Em outras palavras, do homem no homem como coisas que também podem ser hom

Por que a loucura do carnaval, em vez da realidade enlouquecedora?

 Por Gilvaldo Quinzeiro Pelo amor de Deus me perdoe sobre as coisas que vou estar dizendo a baixo, sem nada me referir as que você realmente acredita. Explico-me: sou feito do mais bruto barro – daquele que nem sempre se fixa mais na parede! Não precisamos de armaduras ou coletes à prova de balas para excursionar pela nossa curta existência, ainda que isso nos pudesse alongar os dias ante a dura realidade que nos desmancha -, precisamos sim de metáforas! Sim, estamos em pleno domingo de carnaval, mas não é por isso a recorrência as alegorias... Quem de fato suporta na espessura do ‘pó’, que nos constitui o envergar-se das coisas dentro de nós? O carnaval não é de hoje e nem de ontem. Sua origem remonta aos mesopotâmicos, gregos e romanos. O que todos têm em comum? – A metaforização do viver real. Se o enlouquecer é um dos recursos usados pelas nossas esferas psíquicas, quando a realidade nos é assim tão insuportável, o carnaval é uma válvula de escape em multid

Entre o ‘achismo’ e os paradoxos!

Por Gilvaldo Quinzeiro Na História não há ‘parto’ definitivo. Tudo é uma dor sem fim.  Nem mesmo com a chegada do rebento, as contrações cessam – sinal da sempre existência do porvir! Feliz do tempo em que as dores do parto em curso unem as parteiras em preces! Infelizmente, não é o nosso caso! Quando, porém, as dores são anúncios não de um rebento, mas da crise de paradigmas, logo, o hoje é puído; o amanhã, cordas por serem atadas, e, o homem enrolado em si mesmo, a cobra a descobrir para que lado fica a cabeça, porém, até que isso ocorra, o jeito de se acomodar não há outro, senão mordendo o próprio rabo! Este é o contexto gestado pela pior das dores, a saber, o ‘achismo’ e os paradoxos. É aqui onde não só faltam as parteiras, como também as mãos que uniriam as preces. Pois bem, vivemos hoje entre o ‘achismo’ e os paradoxos – sinal de que que não sabemos em cima de que estamos sentados: se no rabo ou se na cabeça! Cito como exemplo de um paradoxo, o segui

Quem uma caricia não faz, não se alimenta!

Por Gilvaldo Quinzeiro Quando homem apenas despeja na pocilga o alimento, está tão somente a alimentar os porcos, quando, porém, além de dá a comida, acaricia os porcos, eis que está a alimentar a si também! Em outras palavras, as caricias deveriam e com urgência serem incluídas no cardápio de todas pessoas do mundo! Talvez, a forma como tudo hoje é feito, isto é, na pressa e ‘atraentemente empacotado’, nos faça sentir como os porcos cuja comida lhes são apenas despejadas, ou seja, nos damos por satisfeitos! Assim sendo, podemos estar sendo menos felizes que aqueles porcos que além da comida, recebem as caricias. A violência, é sem dúvida, uma das consequências da nossa falta de caricias, uns para com outros, incluindo os casais que, na era dos aparelhos de celulares e outros que tais, raramente   trocam olhares, o que dirá então em relação ao toque e as caricias! Voltando a falar dos porcos, é incrível que o homem tenha tornado o cão, que é um predador vor