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Mostrando postagens de julho, 2011

Dando milho as galinhas

Gilvaldo Quinzeiro Hoje, ao invés de ir ao shopping irei varrer o terreiro, sentar-me no chão e apenas sentir o cheiro desta manhã de domingo – o último dia das férias escolares. Antes ter feito isso todos os dias!... De fato deveria ter me acampado ainda que sozinho, a ter perdido o tempo assistindo os noticiários das tevês que hoje estão encardidos de: “assalto seguido de morte”; “ladrões explodem mais um caixa eletrônico”; “duas pessoas morrem e quatro ficam feridas num acidente de trânsito” e a mais recente - “atentado na Noruega: o inicio de uma nova Cruzada”? Uma Cruzada agora, ante um mundo afundado numa crise econômica é antecipar o apocalipse que, se já não chegou, é porque estamos besta de vê-lo todos os dias!... Outro dia fui surpreendido por uma pergunta óbvia de uma amiga que há muito tempo não a via: “e ai vai encarar o “mestrado”? Quase pulo da cadeira, e respondi na lata: mestrado pra quê se lá só vou aprender apenas a citar os outros? O que eu quero mesmo é aprende

Uma forma de dizer que a vida vale a pena!

Gilvaldo Quinzeiro Vale mais nos arrastar vagarosamente ao encontro de uma flor que nos atrai, a andar mil vezes   veloz, e ainda assim,   sem   ter encanto por nada! A criança que engatinha é recompensada exatamente por achar tudo encantado. Seu mundo corresponde ao que as mãos alcançam!... Ora, por que a corda no pescoço se o mundo que desaba não é o mesmo que nos levou a colocar as mãos nas cordas? Duvide de tudo se quiser, mas pelo amor de Deus jamais faça alguma coisa com dúvidas! Sente-se e passe a mão no chão antes de colocar a bunda!... Bom dia!

Pois é mundo...

Gilvaldo Quinzeiro ... Em tempo em que todos se disfarçam de queijo para pegar os ratos, a faca e os gatos se aliam para roubar o assado já posto na mesa. Em outras palavras, enquanto os homens se afogam no mundo onde tudo que se pisa afunda, a peleja final só pode ocorrer entre os deuses e demônios. A nós cabe apenas jogar a corda para qual dos dois pegar? Pois é mundo velho, acorda ou a corda? Qualquer erro na resposta se pagará com o pescoço!...

Diga espelho meu que face agora me ocupa?

Gilvaldo Quinzeiro Quem se viu e quem se ver no espelho quebradiço de Amy Winehouse? Quem a substituirá no lugar que em nós se afunda? Como negar que nos tornamos urubus? Pois, bem, elogiar Amy Winehouse é fácil. Difícil, porém, é admitir que não nos cura a morte dela, e que outras meninas que não conseguirem amar o pai, a si também não amarão morrendo em seguida em seus quartos escuros!... Aos pais restam perdas e penas de todos nós urubus, e ao espelho nossa culpa?

Para não dizer que não falei da fome dos bichos

Gilvaldo Quinzeiro Na infância temos quatro pernas com as quais nos arrastamos penosamente para, quando jovens, apenas com duas vivermos perigosamente para perdê-las; já na velhice se nos sobraram pernas estas não valem por um bastão sequer, porém, sem ele, o que nos resta? – Ser a ilusão do bicho! Mais do que ter decifrado a esfinge, Édipo nos arrastou de corpo e alma para o humano drama de viver com os pés fincados em nossos complexos; o do édipo, é mãe de todos os outros. Freud que o diga que não, logo ele que não conseguiu amar outra mulher, senão a sua própria mãe... E quanto ao Totem e o Tabu – a morte do pai!... Então temos dois homens humanamente dilacerados por serem humanos: Édipo e Freud – o mito é porque não há outra forma de atravessar o nosso inferno interior, senão mendigando os fantasmas com belas esculturas das nossas dores!... A rigor, estamos sempre engatinhando, isso para evitar dizer que estamos mesmo é de quatro. Ora, será então por isso que temos sempre a il

A fome que se renova nas nossas áfricas que sustentam o mundo

Gilvaldo Quinzeiro A Somália soma o número cada vez mais crescente de mortos pela fome que assola o país. Por aqui, nada sacia a fome dos políticos corruptos que se dependesse destes, a soma da Somália em nada se compararia a da “brasileira África” que entre nós ainda continua acorrentada!... Enquanto isso, a Europa dos nossos invasores filosofa em alemão uma saída para evitar a fome que no passado os levaram a devorar uma África inteira!... Enfim, apocalíptica fome de comer o mundo! O mundo que de novo conta com o nascimento do Sudão do Sul, já tão faminto quanto à Somália que se enterra!

A violência é como nós: de máscaras!

Gilvaldo Quinzeiro A natureza da natureza da violência é da ordem na qual a nossa também se ergue. Todavia, no tempo de muitas cólicas e vômitos, é difícil conceber como sendo procedente das nossas vísceras aquilo que se rompe, e se escancara aos olhos famintos do outro!... Partindo desta premissa, a violência nunca será combatida, enquanto não a compreendermos como oriunda dos nossos intestinos, tais como as fezes que nunca assumimos como sendo as nossas. Enquanto isso, continuamos em busca do “cavalheiro fantasma”, sendo este, porém, aquele do qual somos o cavalo. Em outras palavras, tal como a Lei Seca que aos “bêbados” faculta a prerrogativa de fazerem ou não o teste do bafômetro num claro procedimento que favorece a uma sociedade sustentada pela embriaguez dos que matam no trânsito, então como ser a favor de arrancar o próprio fígado? Portanto, a engenharia que arquiteta a violência é a mesma que nos impede de extirpá-la, posto que, uma funda parte de nós, ficaria órfã!

Qual o sexo da violência ou qual a violência do sexo?

Gilvaldo Quinzeiro   Em tempo de intolerâncias e preconceitos a violência tem sido “a outra” na mente daqueles que advogam contra a diversidade sexual. Ora, isso significa lutar a favor do sexo único? Um caso absurdo ocorreu em São Paulo esta semana, quando pai e filho foram espancados sob suspeita de serem homossexuais por um grupo homofóbico! A violência que ambos sofreram foi em nome de que sexo? Ou o sexo dos que praticaram a violência é estupidamente diferente do dos outros? Correr atrás daqueles cuja opção sexual é diferente da nossa, não é em certo sentindo fazer desta opção o sexo com o qual nos ocupamos? E aqueles tão “machos” quantos estes (homofóbicos) que espancam e matam suas mulheres têm as genitálias tão esmagadoras que não lhes permitem gozar?   Freudianamente falando os que fogem do sexo, com efeito, estão condenados a verem sexo em tudo. Em outras palavras, estar na cara, cara, as genitálias que dos outros escondemos!...

A soma das varas

Gilvaldo Quinzeiro Estou me dando conta das contas erradas a cerca de tudo que pensei ter. Até amigos imaginei contar mais do que hoje com os quais de fato conto. Eu só não contava que no final de todas as contas tinha multiplicado as ilusões para obter o mínimo que corresponde à soma de todas as decepções: a realidade ao quadrado! Afinal, eu nunca fui bom de contas. Mas, não tenho duvidas que já não conto mais a idade como antes. Será esta equação que alguns chamam da “curvatura da vara”? Curva ou não, tudo hoje é varada! Curta é a vara em substituição aos braços que já não são mais compridos!... Comprido ficou o tempo em que só se vive com e para tomar comprimidos. Aliás, vitais comprimidos!... Quantos por dia? Eu não conto: engolo-os! O quê?

Pra onde foram àquelas bolas todas perdidas?

Gilvaldo Quinzeiro O Brasil com sua geração de" patos e gansos" se fartou de perder gols no que era para ter sido a “América Copa e Cozinha” – não passou de uma velha e conhecida tática: o cozimento do galo! Os meninos do Galvão e de outros bocões se deram mal com um montículo de areia, uma prova de que nunca frequentaram a escola dos campos de várzeas ou dos campos rachas unhas!... Será esta a escola que falta a atual geração dos “pênaltis perdidos”? Pois, bem amigos, não vamos culpar as pernas tortas, uma vez que estas no passado nos deram farturas de gol, nem tampouco o formato da bola, haja vista que as de hoje estão até mais redondinhas! Então o que nos faltou? Bem, dizem nas línguas dos mais afoitos analistas que o problema realmente se deveu  aos torcedores que não devolveram a bola perdida na cobrança do primeiro pênalti –  direto e para o alto das arquibancadas! Será? Com a palavra o senhor pica-pau!

Haja fé e olhos arregalados

Gilvaldo Quinzeiro Febres de fé, fila dos desamparados pelo “não fim do mundo”. A fé no “paraíso fiscal” que sustenta o tempo de templos lotados. Eis, os senhores que como cães aproveitam-se das portas abertas!... Altos altares para as ofertas que fartam os deuses e enfartam os homens!

Tempo de gols perdidos

Gilvaldo Quinzeiro Midiático o tempo de amores puídos. Tudo se vai com a brevidade dos amores dos atletas que nem tempo tiverem para descalçar as chuteiras.   Famas e lamas; torcedores famintos por sangue; locutores que só narram às ilusões do vir- a- ser dos atletas!... Nesta peleja entre o tempo x o ser – Parmênides X Heráclito por qual lado torceria Platão?   Há que se ser duro para não mole pensar, em duros tempos de pensamentos crus e gente já obesa sem nada comer! Em patada a partida no tempo que se empata pelo gol já vendido pelos comerciais!

Bebês fritos

Gilvaldo Quinzeiro Os bebês, no que se cortam os cordões, são arremessados para uma realidade na qual a loucura é o cipó.  E nós os primos dos macacos? Eis o tempo em que o parentesco faz a diferença! Pena que os nossos filhos não saibam quem são seus pais, e troquem bananas por celulares! Aliás, orelhões e celulares têm algum parentesco? Mães tevês – bebês fritos!

Imagine-se num canto de Caxias

Gilvaldo Quinzeiro Imagine-se numa cidade que não valoriza a imaginação, nem a criação artística alguma, seja a popular ou a erudita; uma cidade que não dá primazia a um canto sequer para os que cantam, pintam, dançam, recitam o u representam todos os cantos hoje já ocupados pelos desencantos!... Pois, bem, esta cidade é Caxias que já foi o canto de Gonçalves Dias o maior poeta do romantismo brasileiro que hoje não se encontra em canto algum!... Pensar que outras cidades sem tradição cultural alguma, se tornam hoje num canto para a literatura, o cinema, a pintura, a música, a poesia, enfim, uma “oficina da imaginação”, enquanto Caxias berço de ilustres nomes da cultura nacional limita-se hoje a “cultura dos bares”, onde se arrisca a vida a uma faca - é de dá frio na barriga!

Bocas e salivas

Gilvaldo Quinzeiro As rosas e os josés murchos como flores que se abriram demais pro sol: amar é fácil como saliva na boca, difícil é não engolir o outro conosco dentro. Sim, nunca deixamos as nossas origens de canibais, logo está na presença do outro é comida duplamente postas. Portanto, relacionamento nos impõe de cara um duplo desafio: ser lagarta, e ainda assim proteger o jardim. Em outras palavras, uma palavra chave: alteridade! Você tem fome de pétalas, né? Eu de comidas!    

Uma reflexão política sobre a não política dos espaços

Gilvaldo Quinzeiro A luta por “espaços” dispersa a nossa atenção do espaço que já ocupamos, de sorte que é exatamente este que perdemos, não para o outro, mas para nós mesmos, quando nos “fincamos” num outro, "o espaço suposto" – aquele pelo qual o outro também perde o seu! Ora, este “espaço suposto” por ser suposto, não é só da ordem do imaginário que nos arranca da realidade, e por ser desta ordem, ocupa um espaço-tempo que no mínimo exigirá de nós o que do outro já lhe custou à deformação do seu ser. A deformação do ser implica numa realidade outra, aquela não suposta, mas, a que não damos conta que já nos devora! Pois bem, fizemos esta introdução para fazermos apenas o seguinte questionamento: qual o papel da política no contexto no qual a “polis” como espaço de conflito, demanda e reflexão é substituída pelo espaço das pesquisas de “opinião”, uma vez que o resultado destas nos remete a um “espaço suposto”?

Um tiro filosofal na violência que nos coça!

Gilvaldo Quinzeiro É fetal a violência que nos dá forma de insetos. Não é por acaso que uma sociedade inteira está acometida por uma micose que ao invés de agir, apenas se coça!... Diga-se de passagem, “prazerosa” coceira!... Isso explicaria as vergonhosas derrotas dos nossos exércitos para o mosquito da dengue? Aliás, a violência e a dengue são do mesmo nascedouro, a saber, da nossa perda de civilidade – fonte da barbárie e da proliferação de mosquitóides! Em outras palavras, o útero da violência abriga e alimenta um “feto” que por consequência terá a forma “adulta”, como já é adulta a nossa forma de praticar a violência. Doméstica violência, diga-se bem! Pois bem, o combate à violência, assim como o combate à dengue, não se constitui apenas no uso das ações repressoras dos exércitos, porque tais ações apenas agigantaria o problema, tal como é “gigante” o mosquito que até aqui tem derrotado os exércitos. Ou seja, não se vence os fantasmas com a arma que os alimenta: o medo! Dito

Amores carnívoros e os abutres famintos!

Gilvaldo Quinzeiro Esperar para amar as pessoas só amanhã é jogar hoje a própria carne para os abutres. Diga-se de passagem, obesos abutres! Entretanto, amar hoje não significa necessariamente evitar o “devoramento” amanhã, quando os abutres pairarem sobre nossas cabeças, contudo, ao menos, do que se degustou foi vívido!... A pior espera, no entanto, é aquela na qual os abutres somos nós próprios!

Uma reflexão para as faces

Gilvaldo Quinzeiro Como um creme que se desgasta no infrutífero esforço de esconder as pregas que desgastam a face que se quer esconder -, mais desgastados serão os rostos que não aprenderem a envelhecer com mesma a maciez, delicadeza e promessa do creme ao qual facilmente todos se rendem, e que na pressa da “eterna juventude”, o que menos se olha é exato e paradoxalmente “o tempo de sua validade”! Eis o que as faces precisam para as suas marcas: lições!

Alavancam as coisas que nos contorcem!

Gilvaldo Quinzeiro O que teria sido do cubismo pela alavanca de Arquimedes ou o princípio da alavanca pelas mãos de Picasso? Ambas as mãos esfoladas, certamente! Porém, ou a esfericidade do mundo seria tão leve, e as guerras pesadas para erguerem suas armas ou Guernica teria   suas faces e olhos laminados contra o peso das bombas que lhes desformam! Contextualizando as comparações: neste tempo do “esfolamento das coisas e dos sujeitos estatelados”, o que Arquimedes poderia fazer com sua alavanca num mundo sem ponto de apoio algum ou quais as formas que Picasso daria ao seu cubismo num contexto no qual nem as pichações falam? Neste cenário de puro concreto, no entanto, só um profeta prega: Oscar Niemeyer. Eis a verdade curva num tempo sem volta!      

Salve os que se salvarem!!

Gilvaldo Quinzeiro Ouviram do Itapecuru às margens sujas: um povo sem memória têm mamas que viciam e lamas que se ostentam por todos os lados! Sábios foram os sabiás que já se mudaram daqui? Os riachos, porém, não tiveram a mesma sorte, pois os que já não morreram não podem chorar! Que albores têm os nossos dias? Que louvores temos a ti Caxias? Imbiras cantam quem hoje canta por ti! Ouviram? O pau que aqui ronca se não estivesse fincado na dinheirama, seria como um simples talo de mamona!... Mamam os que roncam sem pensar em que dia é hoje. Hoje a minha terra não tem quase nada do que se lembrar,  só o “adusto sertão”! Sertão, onde só se abunda a bunda dos que se assentam no dinheiro! Então, parabéns?

A dor como resposta ao corpo que nos questiona

Gilvaldo Quinzeiro O corpo no lugar que está, pode não ser o mesmo no qual estamos alhures. Ora, o tempo que hoje se planta é o tempo de ninguém querer padecer, logo por que então está num corpo para o qual o não padecer é de uma ordem na qual só se consegue se do próprio corpo se desvencilhar? Pois bem, há dois corpos aqui em questão: o que se perde na dor que o danifica, isto é, o corpo propriamente dito e o que se ganha com a Imagem que se corporifica. Este último, portanto, é o lugar onde se engenha a própria dor, inclusive como antecipação aquela que de fato nos esmagaria. O problema ocorre, no entanto, quando, um corpo está indo, e o outro está voltando como dois estranhos que se encontram no mesmo caminho. Este encontro não poderia ser outro, senão o fantasmagórico. Não seriam estes os casos da menina indiana Twinkle Dwivedi e o da brasileira Débora cujos corpos brotam sangue, conforme as imagens amplamente divulgadas na mídia? Portanto, eis uma questão que fica para

Cegamente em forma: informe-se ou perderá os olhos pra sempre!

Gilvaldo Quinzeiro Enquanto a Terra chocalha em sua perigosa viagem por entre forças esmagadoras que nos arremessam de ida e volta pelo espaço, nós sinceramente estamos preocupados apenas em nos manter em forma que se “deforma” aos olhos cegos do outro! Mais cegos, porém, são os olhos das forças que num simples piscar, podem e devem nos esmagar! Todavia, não é simplesmente arrancando os nossos que estaremos livres das ameaças que já estão avistas!... São as arriscadas viagens para o interior da gente que se desaba que nos abrirão outros olhos! Nestas, se adentra as terras que não se pisam: pisarão com os olhos que não se arrancam ao olhar do outro! Boa viagem com os olhos que podem também ser os dedos! Porém, se aqueles ficaram entre os dedos dos outros, então façam destes seus ouvidos!

A Princesa, os poetas e os sapos

Gilvaldo Quinzeiro Tal como num conto medieval, a Princesa que se cuide, pois na terra dos poetas, hoje só proliferam sapos. Diga-se de passagem, que os mais inchados são os pequenos, num infrutífero esforço de se tornarem “sapos grandes”! Ora, a cultura está de cócoras! E, como não se estamos em plena “Sapolândia”? Na verdade, os que se esforçam para ficarem de pé, estes sim, são os que se espocam!... Do conto medieval só uma diferença, aqui , ao contrário, são os sapos que beijam a Princesa! E a Princesa? - Na lama!

Caxias tem cura?

Gilvaldo Quinzeiro Às vésperas de completar 175 anos, no dia 05 de julho, Caxias sofre do mal de Alzheimer – é a única cidade a não ter memória do seu aniversário! E o pior, é que este não é um fato único: nos últimos anos as ruas do “centro histórico”, e principalmente as mais históricas, tiveram seus nomes mudados por outros, sem qualquer respeito aos seus moradores, e especialmente aos que elas homenageavam. Exemplo, Rua Benedito Leite, local da residência do poeta Antônio Gonçalves Dias -, Benedito Leite, ex-senador e governador do Estado do Maranhão; Travessa “28 de Julho” – data da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil; e, salvo o engano, a rua 1º de Agosto – data Adesão de Caxias a Independência do Brasil e local por onde as tropas leais a Independência seguiram rumo ao Morro do Alecrim, onde se encontravam entrincheiradas as portuguesas. Isso para não citar, a derrubada de um monumento na Praça do Panteon que homenageavam os heróis na luta pela Adesão a Independênc