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Mostrando postagens de março, 2011

Os patos daqui quem são?

Gilvaldo Quinzeiro O que se “choca” em Caxias será outra ninhada do “Tio Patinhas”. Para seu sobrinho predileto uma lição: é aqui que as patas tomam!... No final da história: todos patetas? Quá...Quá...Quá!...

Os urubus obesos

Gilvaldo Quinzeiro O nosso “parentesco” com os macacos, conquanto, muitos se envergonham, é tão próximo quanto com aqueles que “vivem” nas cracolândias cujo controle dos esfíncteres se perdeu, e a nossa face neles é a que nos expõe a nossa condição animalesca! Pois bem, aquilo que nos atira ao “mundo das drogas” é humanamente intrínseco ao que nos elevaria à distância dele. Ignorar isso, é permitir com que outros se aproveitem daqueles que, se vivessem como “macacos”, ainda assim seria mais dignos, posto que vivem das sobras dos urubus obesos!... A civilização nunca esteve tão próxima da “carniça” que no passado nos sustentou!...

Pensando o que abunda, quando o corpo acabar...

Gilvaldo Quinzeiro O corpo quando se expõe como minhocas, perde a condição de agradar ao espelho, e se torna para os vespeiros, o que para os olhos seria espinhos. Ora, um corpo assim é o que se afoga qual o de Narciso! Não é exatamente este que hoje abunda? Pensar a contemporaneidade é ter a sede do corpo de se refletir. Ou seja, é ter o que se abunda pra pensar!... Porém, a questão é: qual o corpo que em mim abunda numa realidade estranguladora?

O cacete é pra nos educar mole

Gilvaldo Quinzeiro A educação é só uma questão de retórica que nos faz obesos de ouvir, enquanto a “barbárie” que nos invade, a realidade. Ora, não é esta “educação” que nos cria entre arames farpados? Por que ver para além do que nos “enboidece”? O Maranhão, hoje também do PT (qualquer que seja ele) é o do Sul que nos “educa” para nossa divisão; não a de classe, mas, a que nos sepulta como “putas castradas”!... Manter-se duro na luta que nos desencabresta, é às vezes se passar como mole. O “ABC” disso é o que não se aprende, posto que o aprendizado é “duro” para nos tornar moles.

Que coisa é essa?

Gilvaldo Quinzeiro Mais do que a nossa genitália, o dinheiro para aleijo das mentes constitui-se, pois, hoje, em nossa libido. Falar de “gozo” neste contexto, isso sim é perversão!... A “coisa está feia, não pela coisa em si, mas, fundamentalmente pelo deslocamento desta”. O “ter” é o que nos faz a“falta”, logo esta é o que se acumula. Por fim, o resultado desta equação é: se não estamos grávido de alguma “coisa “é porque a dor maior não é a de parir, mas, a de nutrir o que no parto nos deixou sem “entranhas!...”

Falta d’água X fartura de canecas

Gilvaldo Quinzeiro Lembrar que somos todos aquosos no Dia da Água é pouco, diante da sede que será a sua falta. Dá pena ter tantas canecas, das de cristais, as de ouro, e pouquíssima água para se beber!... Disso uma conclusão se faz: vomitamos onde antes a água borbulhava raso. Hoje, porém, que diferença faz trocar canecas por penicos?

As nossas tantas bocas famintas

Gilvaldo Quinzeiro Somos essencialmente “ocos” para além de tudo que nos tape. Hoje, com tantas “novidades” somos apenas bocas escancaradas alimentando outras; amanhã, empanturrado, quem terá tempo suficiente para fazer a digestão? Dizer isso é fechar a boca, não a minha só, mas, a de  quem me engole!...

A dúvida

Gilvaldo Quinzeiro Hoje, a dúvida é: tínhamos certeza antes do quê? A certeza da dúvida é fundamento para que tipo de construção? O mundo sem nós será também sem dúvidas. Esta é a única certeza!

O sobrevivente

Gilvaldo Quinzeiro Quem de mim apressou os passos, e sentou-se sobre a mão decepada, enquanto a outra parte se rastejava? Ora, o que sobrou de mim, não importa em quais condições, é exatamente a parte que há de pular em si de alegria! Afinal, ter sobrevivido é não ter sido soterrado todo!... Poder ouvir de novo o canto da cigarra é uma oportunidade para ressignificar a condição de formiga! Viver, vale apena sempre!...

É hora de selar o cavalo ou erguer celas?

Gilvaldo Quinzeiro A maior de todas as feridas é a que nunca nos foi sarada, e como germes, aguarda o momento certo de eclodir, a saber, a “barbárie”. Esta é o nosso tsunami, inevitável em tempo em que, ser apenas “humanos” é quase impossível sobreviver. A sua cura, entretanto, está na dor de se aprender. Ou seja, é no salto das “porteiras” que o que de nós escapole, se em terreno fértil há de nascer. Ai de nós sem o animal que nos faz fugir a galope!...

Espelhar- te em quem?

Gilvaldo Quinzeiro Tudo é espelho, porém, a sua falta é o que nos faz quebradiço. Não seria o caso, sermos todos de vidro? Ora, ao que foi dito se acrescenta: o ato de ver pode ser tão quebrante que se conservar inteiro, é não ter se visto em estilhaço. A falta, esta sim, é o que nos impele; apressa só nos distancia daquilo que com a mão se alcança. O espelho, ainda que quebrado, nos preenche. Porém, quanto a nossa imagem, esta sempre nos escapole para, do lado de fora “fantasmarizar” o mundo. O mundo é nosso naquilo em que os nossos próprios fantasmas o habita. Eis o espelho que nos cega, do contrário, quem se ver claramente nele?

Um pedido pelo (Ja) pão de cada dia

Gilvaldo Quinzeiro O núcleo da crise do Japão é nuclear, logo isso se constitui num tsunami planetário? Ora, acender fogo “em “monturo” perto de casa” exige no mínimo ter que se passar a noite inteira acordado! Em outras palavras, como explicar a autorização da Agência Internacional de Energia Atômica que o Japão, um pais cujas condições geológicas são propicias a ocorrências de terremotos tenha construído cerca de 50 usinas atômicas? Neste momento, o Japão nos pede tudo, de todos os pedidos, porém, o mais urgente é: que se aprenda com as catástrofes! A bomba agora vem dos amigos e em tempo de “paz”. As próximas virão de quem?

Rede voadora

Gilvaldo Quinzeiro No tempo em que cavalgava em cavalo de palha de bananeira, eu era vaqueiro da minha palma da mão. O mundo era apenas um quintal sem fim! Hoje, escorrego nas páginas do mundo virtual com a bunda presa a uma cadeira, e os olhos cegos de ver o que as mãos não alcançarão. Tudo igual a um mar de história do “João Mentiroso”! É como voar em tapete persa!... Peça a Deus que se apresse pelo fim das tormentas no Japão. Outros pedidos são pelo Jalapão daqui!... Daqui voo de rede até quebrar as cordas. Já acordei. Bom dia!

Asas

Gilvaldo Quinzeiro O homem é um pássaro cujo ninho é interior. Isto é, fora, tudo é precipício!...

Pra não dizer que não fiquei de joelhos

Gilvaldo Quinzeiro No Japão de ontem, agora é noite para não dormir. Para o sol sempre é dia. O mar que bebe pouco, quando de ressaca o enjoo é nosso com o vômito de encher as panelas. A terra com cólicas intestinais se contorce e racha sob nós. Ora, “o mal-estar na civilização”, conforme já nos explicou Freud, não é outra coisa senão a nossa mera condição de “pintos pelados” diante da primazia da natureza. Negar isso é ter que se ver depois com o bico enterrado na lama! Quanto à fé que “remove montanhas”, esta é como o café da manhã, isto é, se os deuses nos matam, não é porque estão famintos por ela, mas, é dado a nossa condição de, sem uma mão cheia de farinha, não conseguirmos nos manter em pé, ainda que a situação de fato nos exija ficar de joelhos. De pé pintos pelados, voar só com asas de águia! Hoje, só dá pena, amanhã nadará de peito!... Enfim, que fim terá as noticias sobre o avanço de Kadafi enquanto as do tsunami sobreporem as dos homens?

A cangalha sobre nós

Gilvaldo Quinzeiro Com a “caxiensidade” afundada pelos interesses pessoais e mesquinhos, Caxias se resume hoje no “barro das botas” daqueles que antecipadamente colocam a cangalha no povo, já visando o aumento dos seus bois na safra política de 2012. Ora, de goela a baixo quem consegue digerir o que nos entala? Pois bem, quem tem medo de esporas que diminua a barriga, do contrário esta será não só esporada, mais também encilhada!

Quântico, grãos no canto

Gilvaldo Quinzeiro É quântico o canto no qual me calo. Não o canto qual o do galo, mas, o do útero que serve de canto para os grãos que no canto do galo atrairão as galinhas. Estas, uma vez no canto, caíram no papo do galo. Não como grãos, mas, como circulo quântico!... Calo-me, pois, quanto antes. Tudo que é quântico é canto. Todo cântico também é canto. No canto sou ovos, não os das galinhas, nem os meus próprios, mas, os que, quando no mundo quântico são galos rompendo com cantos o escuro das noites sem canto algum!...

Inveja das mulheres: no fundo quem não tem?

Gilvaldo Quinzeiro Cartas embaralhadas: uma mulher é sempre o que diz(?). Sorte tem quem a decifra. Não que a as mulheres sejam decifráveis, não tentar ao menos, é permanecer fora do jogo do qual estas são sempre vencedoras! Freud diria, as mulheres são inexplicáveis. Logo ele que fez de tudo para desvendá-las, e da análise que fez de tantas mulheres, nasceu a Psicanálise que de tão profunda e complexa, só poderia ser também feminina. Disso Freud tem inveja? As mulheres são os chips sem os quais mundo atual, nunca teria mudado. Para Leonardo Da Vinci, o seu código a ser decifrado: a derrocada do mundo masculino! Ora, o mundo atual é das mulheres. Certamente um paradoxo. Logo as mulheres cujo mundo não foi pensado pra elas!... Então, mulheres, masculinamente parabéns!

Uma segunda-feira de cinzas

Gilvaldo Quinzeiro No carnaval daqui a máscara é dos políticos. Não que aqui tenha carnaval, apenas políticos mascarados. Numa passarela montada para cortejo fúnebre: tudo é quarta-feira de cinzas! Ao invés de momesca, uma festa grotesca!

A realidade que nos enlouquece

Gilvaldo Quinzeiro A loucura, quando a do outro é “varrida”. Quanto a nossa de todos os dias se varri para debaixo do tapete. È com essa, pois, que construímos a realidade. A mesma realidade que difere as dos loucos da dos “normais”. Pensar que todos nós não corremos perigo na realidade tecida com o que sobra da loucura dos outros, é no mínimo não se cercar de bom senso. Mas, quem tem? Corra que eu estou indo atrás!

Pais tardios, mães precoces?...

Gilvaldo Quinzeiro Nós pais, “filhos dos nossos filhos” que sem terem pais como os nossos foram, se tornaram “mães” de tudo que nós, seus pais, não lhes disseram não!.... Agora, “não” é tarde demais. “Sim” é cedo. Amanhã, quem poderá ser pai de quem? Hoje: somos todos mães precoces!

Tudo para ser

Gilvaldo Quinzeiro A maior de todas as riquezas é conseguir viver sem. Nada, é não “ser”. “Ter” pode tudo, exceto “ser” naquilo que a escassez abunda!...

Nadar para dor, se não enfrentá-la é mais fundo

Gilvaldo Quinzeiro A dor, quando não enfrentada naquilo que nos custa caro aprender, constitui-se,  pois, na repetição de um mergulho com uma pedra no pescoço no fundo de si. Ou seja, é já ter se afogado outras vezes com a água à altura dos joelhos, e não poder evitar os próximos afogamentos no raso do que já deveria ter sido apenas uma aprendizagem!... Ora, tudo nos afunda no raso, quando já é fundo das pedras que carregamos!....

Os seios das coisas

Gilvaldo Quinzeiro Todas as coisas têm “seios”. Ai de nós se não os criássemos em tudo que também pode nos morder!...Porém, aqueles que verdadeiramente nos sustentam, há muito tempo já secaram... Contudo, a dieta que nos supre da falta de “seios”, consiste no prato de nos fazer “ser” para além do que apenas nos vicia. Pobres dos que ainda não se “desmamaram”! Estes, famintos de “tudo” se apegam a quaisquer seios. E por estes são abocanhados!...