A pedagogia das tragédias, e as novas espécies de urubus
Por Gilvaldo Quinzeiro Os tempos são de completas escuridões, e as tragédias, como as que estão ocorrendo no Río Grande do Sul, reveladoras dos detalhes macabros. É preciso, pois, muita atenção ao que não aparece no nosso primeiro plano de visão. É necessário uma leitura mais apurada dos espantosos acontecimentos! Por exemplo , há entre nós quem não seja mais humanamente um de nós! Eis o que também as tragédias do Rio Grande do Sul têm revelados. É claro que, para o bem de todos , temos anjos! O esforço de solidariedade de várias partes do Brasil e de vários setores da sociedade, revela isso. Contudo, estamos também diante de monstros que saqueiam , abusam e disseminam o caos. Mas não só estes. Há entre nós aqueles monstros disfarçados de cordeiros , e que se utilizam da audiência de seus milhares de seguidores para propagarem ódio e mentiras - para estes o que interessa é, o quanto pior, melhor! São estes uma nova espécie de urubus, com todas as desculpas as velhas. Sim, estas